Como chegamos: ônibus de Luang Prabang e Chiang Rai
Quanto custou: 34 USD/cada
Quanto tempo levou: 24 horas
Gasto médio/dia: 15 USD/pessoa
Depois de Chiang Mai: Koh Tao
Onde nos hospedamos: Homestay Phai (não recomendamos)
Quanto custou: 15 dólares/dia
Começo esse post com uma confissão de culpa: acho que não nos planejamos o suficiente para Chiang Mai.
Na verdade, são muitas as cidades que vamos visitar durante toda a viagem e não conseguimos pesquisar a fundo todas elas antes de sair do Brasil. Como tivemos muitos problemas com as conexões de internet no Camboja e no Laos (por culpa dos hotéis que ficamos e não da estrutura das cidades) nosso roteiro em Chiang Mai ficou um pouco comprometido, mas a cidade é tão cheia de coisa bacana, que mesmo assim, nós adoramos.
Vou começar pela informação número 1 e mais importante: Chiang Mai é o destino turístico mais barato da Tailândia (saiba mais sobre a Tailândia aqui). Comida, acomodação, massagens e até os passeios. E por que eu considero essa informação a mais importante? Não é só porque nossa viagem é low cost (e precisamos economizar em tudo), mas porque se você tiver certeza disso vai aproveitar tudo o que a cidade tem de melhor.
Chiang Mai é a segunda maior cidade da Tailândia e é figurinha fácil nos roteiros dos mochileiros. Fica no norte do país e dá pra chegar de avião, trem ou ônibus, de dentro ou de fora do país. Nós optamos pelo ônibus saindo do Laos. Vai depender, claro, do orçamento e tempo da sua viagem.
Chiang Mai é basicamente dividida em “dentro da cidade velha” e “fora da cidade velha”. A cidade velha, como em outros lugares, é a cidade antiga (na época protegida por uma muralha, hoje somente os portões) contornada um rio.
É na cidade velha, e nas suas redondezas, que a maior parte das coisas acontecem, onde estão você vai encontrar os melhores hotéis e restaurantes. Lá também ficam os melhores templos budistas e os melhores lugares de compras. Procure se hospedar por ali e você só vai precisar dos seus pés ou uma bicicleta para se locomover.
Nos dois primeiros dias, nos dedicamos aos templos e à cidade. Tentamos conhecer tudo o que nosso corpo permitiu debaixo de um sol escaldante e de uma temperatura que beirava os 38/40 graus! Os templos são pequenos, mas muito charmosos!!! Uma graça!
Em um deles, o Wat Chedi Luang, existe um programa chamado “Converse com o monge”. Não achou mega legal? Nós também!!! E claro que paramos para falar com um deles. Foi só pararmos na frente deles e rapidinho um monge nos chamou pra participar de uma conversa. Deixamos uma gorjeta (que não é obrigatórias), apenas para ajudá-los. E não se esqueça de estar vestido apropriadamente: mulheres e homens com ombros e joelhos cobertos.
Durante a conversa, você pode perguntar o que quiser para eles: budismo, vida monástica, etc. E também pode contar sobre sua vida. A ideia do programa é que os monges treinem o inglês e ofereçam mais informações sobre eles e sobre o budismo para os turistas.
No terceiro dia, ficamos meio de bobeira, editando fotos, escrevendo no blog, depois andando pela cidade… sem muito turismo e compromissos.
No quarto dia, nos demos de presente um curso de culinária tailandesa. Eu já queria fazer esse curso e Chiang Mai é bem famosa pelas escolas de culinária. Pagamos 1100 bath (35 dólares) cada um para um dia inteiro de curso com tudo incluso: passeio no mercado local para conhecer os temperos tailandeses, transporte até a escola que fica em uma fazenda mais distante, todos os ingredientes para cozinharmos 6 pratos diferentes e um livro todo fofo com as receitas. Isso porque acabamos fazendo na escola mais cara.
Se você pesquisar, pode achar cursos por até 25 dólares. Escolhemos o Asia Scenic porque gostamos da apresentação deles e porque eram poucas pessoas por turma. No nosso dia, só havia 5 pessoas contando com a gente. Nós adoramos e super recomendamos o Asia Scenic. Lá, aprendemos um montão sobre a culinária tailandesa e como preparar os alimentos antes de cozinha-los.
No último dia, fomos curtir o Songkran Festival e comemorar pela segunda vez o ano novo em 2014!!!
A principal tradição é comemorar jogando água nas pessoas. Mas a galera não economiza não… É muitaaaaaaa água.
A maior parte das pessoas fica concentrada na beira do rio, enchendo galões bem grande de água que abastecem baldes e arminhas de brinquedo. Sem dúvida, é o maior mercado no mundo dessas arminhas… rsrs
É muito, mas muito engraçado. Você se diverte do começo ao fim. Nós compramos duas arminhas pequenas pra entrarmos na dança e aí ninguém mais nos perdoou! Divertidíssimo!
Songkran Festival
O que acaba estragando um pouco a tradição, são os próprios turistas que não conhecem o significado do que está acontecendo e começam a bagunçar um pouco. Mais detalhes sobre o ano-novo lunar aqui no sudeste da Ásia eu vou colocar em outro post.
Como toda boa cidade asiática, Chiang Mai tem seu Night Market, chamado de Night Bazaar (com dois “as” mesmo). É legal, cheio de gente, mas nós achamos um pouco caro, muito turístico e comida ruim. Tudo muito pensado para os europeus.
O que descobrimos depois e acabamos não fazendo (faça se puder):
- massagens TODOS OS DIAS no final do dia. Os preços variam de 5 a 7 dólares/hora.
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passeio para fazer arborismo em uma floresta com a flora parecida com a nossa Amazônica. Um dia de passeio custava 3000 baths (100 dólares).
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experimentado mais da culinária tailandesa nos ótimos e baratos restaurantes.
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curso de meditação no Wat Suan Dok. Pelo que pesquisamos, os cursos acontecem às terças (e nós chegamos na quarta).
Tem muitos passeios para fazer rafiting, mas a nossa host nos alertou que em períodos de seca, o rio fica bem baixinho e o passeio meio miado. Melhor pular esse!
Dicas:
- sucos ótimos e baratos cruzando a avenida na saída do South Gate (0,50 dólar/copo)
- restaurante Tanya (fachada azul, perto da esquina da Kodak), na Ratchawith Road. Baratinho e gostosinho.
- melhor câmbio em uma loja laranja na mesma rua do restaurante Tanya. Está escrito “Money Exchange – melhor tarifa. Você não vai se arrepender” (em inglês, claro).
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negocie muito com os tuks tuks, sempre. Não pegue táxi.
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alugue uma bike ou ande a pé.
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prefira se hospedar dentro da cidade velha.