Então, vamos lá: Vancouver é a cidade verde, das bicicletas, do esporte ao ar livre, das pessoas super simpáticas, da praia, da natureza, mas você já imaginou experimentar descer de tirolesa em Vancouver? Do meio de uma estação de ski?
Whistler, esse é o nome dela. A cidade-sede das Olimpíadas de inverno de 2010, pertinho de Vancouver, linda, charmosa e rodeadíssima por neve.
Ainda vou fazer um post especial só para Whistler, mas neste aqui quero dar uma dica pra quem gosta mesmo é de aventura, e das boas: a super tirolesa de Whistler, Superfly Zipline.
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Paulinho e eu ganhamos um ingresso do nosso parceiro Tourism Vancouver (obrigada de novo!!!) que nos dava direito a escolher uma dentre 3 atividades em Whislter: ski, snowmobile ou superfly. Escolhemos o superfly porque parecia a aventura com mais adrenalina e a mais exclusiva de todas.
Eu estava tão encantada e fascinada com tudo o que eu via, e com a neve, que eu nem reparei como a atividade ia acontecer de verdade. E levei um susto enorme que quase me fez desistir quando voltei à razão.
(mas vamos por parte)
Como é andar de tirolesa em Vancouver
Fizemos a reserva para às 15h porque a atividade toda leva 1h30 e queríamos ver o pôr do sol lá da tirolesa. E então, um imprevisto mudou nossos planos: tivemos um problema enorme com a reserva do nosso carro e não conseguimos chegar a tempo. Precisamos adiar para às 16h, o que depois não se revelou ser uma boa estratégia.
…enfim…
Chegamos na lojinha da empresa com 15 minutos de antecedência para preencher os papéis. Com uns 10 minutos de atraso, nos dirigimos até o ônibus que faz o trajeto entre o centrinho de Whistler e a base da empresa lá no alto da montanha. Este trajeto deve ter levado cerca de 20- minutos.
Já na base, nos equipamos: roupa especial para cortar o frio (era fevereiro) e botas tipo galocha; capacete, óculos e luva. Estávamos prontos! Uhuuullll! E então, começamos um pequeno treinamento sobre carregar o equipamento, posição de descida, segurança e…
E foi lá que eu descobri que seriam 4 descidas e que a maior delas tinha quase 2 Km de extensão e que poderíamos chagar a 120 Km/h!!!!!!!!!!
O que?
No meio das montanhas de Whistler, eu e uma corda de aço cruzando de um lado para outro? É assim mesmo.
Continuando…
Depois do mini treinamento e da descoberta, subimos em jeeps e lá fomos nós para a subida. Acho que subimos mais uns 15 minutos ladeiras tão íngremes que o próprio jeep parecia que não aguentaria. Floquinhos de neve voavam até a gente e mal conseguíamos falar vestindo aquele capacete.
Quando chegamos no primeiro ponto de descida eu quase, qua-se, quaaaaaase amarelerei. Quando olhei o precipício que estava prestes a cruzar entrei em um mini pânico. Deixei os mais corajosos irem primeiro. Não sei se isso foi bom ou não porque eu via as pessoas descerem gritando e de repente elas sumiam no meio do horizonte. Nem sei descrever minha sensação.
Mas aí chegou a nossa vez. Paulinho foi primeiro e menos de 10 segundos depois eu estava voando… Não tinha como voltar atrás.
UAUUUUU!!! Que sensação deliciosa de estar voando. Não voando, voando exatamente, mas muito próximo disso. Nos primeiros segundos, eu tive até medo de me mexer porque parecia que eu ia cair, mas depois me soltei…
Soltei a cabeça pra trás, as mãos pra baixo e levantei as pernas! Que sensação de liberdade indescritível!
A chegada é um pouco bruta: o equipamento dá um tranco e se você não fizer direitinho o que os instrutores podem pode se machucar.
Será que preciso dizer que fiquei eufórica pelas próximas 3 descidas? A segunda é a mais insana de todas: era muita velocidade pra pouca Pamela. E o visual…
(preciso falar do visual)
Cruzar os vales e as montanhas, passar pertinho das árvores, que lindo, que lindo!!!
Entre um posto de descida e outro caminhamos junto com os instrutores batendo papo, treinamento o inglês e recebendo mais dicas de viagem. Cada um carrega seu próprio equipamento e há um jeito certo de carregar, por isso, preste atenção no treinamento.
A última descida é mais tranquilinha, mas arrebatadora no quesito “quero mais”. E aqui uma surpresa: quem está acompanhado até consegue descer de mãos dadas! <3 <3
Quando, chegando na base, o equipamento deu o tal “tranco” e percebi que tinha acabado, eu só ficava imaginado quando eu faria isso de novo.
E pensar que eu quase não desci… Olha só o que o medo pode fazer com a gente, hein?
Algumas observações sobre a tirolesa em Vancouver
- Nossa intenção era ver o pôr do sol, lembra? Então, não aconselho ninguém a ir nesse horário no inverno (16h) porque o sol se põe rápido e nas duas últimas descidas já está bem escuro. Além da vista ficar comprometida, as fotos também não ficam legais.
- Mesmo usando a roupa especial que eles oferecem, eu me agasalhei muito e acho que foi uma boa investida. Eu sugiro que você faça o mesmo (se for no inverno, claro). O bagulho é animal demais pra você se preocupar como frio.
- Eu esqueci de colocar as minhas lentes de contato e achei que meus óculos atrapalharam um pouco porque eles não se ajustaram perfeitamente aos óculos especiais cedidos por eles.
- Qualquer pessoa com coração bom pode fazer a tirolesa. Tem gente que me perguntou se é preciso ter preparo físico. Que nada galera. É só curtir mesmo.
- Acreditam que, logo na primeira descida, o Paulinho perdeu os óculos especiais dele? Isso que dá não ajustar direito na cabeça, hehe. Não sabemos explicar até agora o que aconteceu.
Só tenho que agradecer novamente ao pessoal do Tourism Vancouver e do SuperFly por uma das atrações mais legais ever de Vancouver!
Nós fomos convidados por eles para conhecer algumas atrações da cidade pra contar pra vocês o que nós achamos. E todas as minhas opiniões são sempre imparciais e fieis, pode confiar! 😉
Serviço
- SuperFly Ziplines
- Onde: Whistler/Canadá
- Site: http://www.superflyziplines.com
Onde se hospedar em Vancouver
Onde comer em Vancouver
Obrigada por ler! <3
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Nossa, que aventura. Lugar lindo!
Marcia, foi mesmo uma aventura e tanto. Recomendamos demais. E sim, Whistler é um lugar lindo!!!