Primeiras impressões de Hanoi e o Vietnã

Quem leu nosso post sobre as primeiras impressões de Joanesburgo pode achar que é implicância minha, mas juro pelo meu mochilão que não é. Nossa primeira impressão de Hanoi também aconteceu no aeroporto e foi sobre o comportamento dos locais com turistas. No começo fomos tratados como um casal de europeus com euros pulando dos bolsos e depois, com uma raiva estranha.

Bom, aconteceu que o motorista do transfer que iríamos pegar para chegar ao nosso hotel, quis nos extorquir, cobrando 150% a mais do valor que era mostrado no site da empresa. Quando nos viu de longe, foi só sorrisos e “welcomes”, mas quando ele se deu conta de que não éramos turistas endinheirados e desinformados, foi fechando a cara. Dissemos a ele que pagaríamos apenas pelo valor estampado no site e fomos buscar outro transfer. Ele então aceitou, mas fechou a cara e nem olhou mais pra gente. Acho que ele não gostou de ter aceitado nossas condições.

Chegando na cidade, aquilo que todos sabem, mas não acreditam: como é possível um trânsito desses? Cardumes de motos por todos os lados; foi exatamente a isso que relacionei na hora: um cardume. Invadindo e destruindo todas as referências que temos sobre o tema. Motos, carros, ônibus, pedestres, ciclistas, vendedores ambulantes em bicicletas, tuks, tuks e meninas de patins andando loucamente para qualquer sentido, cruzando a frente uns dos outros, buzinando o tempo todo e deixando a gente cada vez mais confuso. Certeza que o número de morte por acidente no trânsito é muito alto. Certeza!!

A cidade também estava cinza, como estava Joanesburgo. Nem conseguimos ver muita coisa da janela do avião. Será que estamos levando nuvens e neblina para todo lugar? Também achamos a cidade um pouco suja.

Também não encontramos uma pessoa que consiga entender bem o inglês, tampouco falar. Só o recepcionista do nosso hotel conseguiu de verdade se comunicar com a gente.

Tínhamos uma expectativa sobre o valor das coisas por aqui, mas pelo que percebemos nessas primeiras horas, é que elas já não estão tão baratas assim, embora ainda estejam uma pechincha.

Pelo que vimos, os jovens daqui adoram celular e cigarro. Grupos reunidos para o almoço, em barraquinhas de rua, não conversam entre sim, só checam o celular e fumam.

Foi tanta diferença que tivemos que assimilar, começando pela língua deles, que não consegui prestar muita atenção em outras coisas. É muita novidade para apenas duas horas!!

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6 COMENTÁRIOS

  1. Olá: Tenho um dilema a resolver sobre visitar o Vietna e Tailandia. Meu estresse está por conta de como eles lidam com os cachorros. Quero ir e não quero me deparar com cachorros preparados para o abate nem comê-los obviamente . Como ir e não ver isso?

    • Olá Berenice, tudo bem? Muito obrigada pela mensagem e por visitar o blog 🙂

      Olha, eu também tinha esse receio. Você não vai se deparar com nenhum cachorro para o abate, fique tranquila. É verdade que eles comem carne de cachorro sim, mais no Vietnã que na Tailândia. E é difícil saber que tipo de carne estamos comendo, mesmo que não seja carne de cachorro. Eu até tentei perguntar, mas eles riem e dizem que não. O que nós fizemos foi abstrair essa informação e comer o mínimo de carne possível!

      O Vietnã e a Tailândia são países incríveis. Tenho certeza que você vai se divertir muito lá. Espero ter ajudado. um abraço

  2. Kkkkkkkkkk

    Panzis, que fera!!!
    Keep it up.

    Vai se acostumando que essa é a forma de muita gente fazer a vida com turismo…..mas vc vai relevando. Mais hora, menos hora vcs vão ter o contato com pessoas bacanas e valorosa. Acho o barato é ficar aberto senso ser enganado, pra as boas experiências acontecerem,

    Bjos e aproveitem. Vão no lago que é lindo. Aluguem uma bike e entrem no clima do transito

    • Fá!!! Isso aqui não tem palavra pra descrever! É muita loucura!!! E é também muito interessante rever minhas próprias impressões nas primeiras horas e as impressões que tenho agora, pouco tempo depois. A cidade vai te envolvendo! Não tenho dúvida de que vamos encontrar muito gente bacanérrima. O lago é lindo! Ontem ficamos à noite lá, de buenas, só olhando e conversando… muito legal! beijos

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